21/01/2014

Resenha: Máscara - A Vida não é um Jogo.

Oii pessoal, tudo bem?

Pois é, andei um pouco sumida mas foi devido a correria do dia a dia e do meu trabalho. Enfim, eu recebi o livro do Luiz em dezembro eu acho e não gosto de fazer as coisas apressadamente, então li com calma para poder entender e curtir a história do começo até o fim. Lembrando que o autor é parceiro do blog *-*



Título: Máscara - A Vida não é um Jogo
Editora: Novo Século (Novos Talentos da Literatura Brasileira)
Páginas: 366
Ano: 2013
Autor: Luiz Henrique Mazzaron

“Liam é um garoto que viveu por muito tempo isolado devido aos constantes castigos do sádico tio, um carrasco ex militar. Porém, inesperadamente, surge uma entidade maléfica, uma figura das trevas trajando uma máscara, que passa a persegui-lo, levando-o a participar de um jogo num mundo surreal, chamado Domus.
Junto a um grupo, Liam parte para uma experiência alucinante, em que os pecados da humanidade serão colocados em xeque, como numa espécie de julgamento. Um combate onde o principal objetivo do adversário é mostrar o quão odiosa é a raça humana...
Mas ainda há muitos mistérios que rodeiam este intrincado jogo. Por qual motivo a criatura possui tamanha obsessão por ele? E vale a pena prosseguir, já que a morte é a única certeza?”

Vou começar dizendo que essa sinopse não faz jus ao conteúdo. A história é muito alucinante e você fica pensando: “geeente não pensei que seria assim”
Vou contar um pouco sobre o protagonista do livro, Liam. O livro começa contando um pouco sobre a vida de Liam que é um garotinho. Conta sobre os maus tratos que recebia do seu tio e um dia uma assistente social chega para resgatá-lo e então é a partir daí que a vida desse garotinho muda e com ela a de outras pessoas também.

Liam é levado para uma delegacia e lá conhece policiais, Craig, Ryan, Sylvia... pessoas que mudariam suas vidas junto com ele. O menino é levado para um orfanato de freiras, mas há uma entidade que o procura e quer achá-lo a todo custo. Essa entidade comete uma chacina e então Craig consegue fugir com o garoto e mais outras pessoas para um lugar distante onde aquela entidade não conseguisse encontrá-los.

Pois bem, anos se passam.. Liam cresce e as pessoas que fugiram com ele naquele dia formaram novamente suas vidas, crentes de que aquilo tudo fosse passado. Mas então a entidade consegue encontrá-los e por aí começa acontecer uma série de coisas estranhas, no comportamento de Liam e pessoas começam a desaparecer.

Liam então é raptado e “jogado” nesse mundo de Domus. Lá ele entra numa espécie de jogo e ali precisa salvar algumas pessoas que têm seu passado, digamos assim, nada bom sabe... então ele escolhe 7 pessoas que jogariam aquele jogo com ele.

“Georgia, Genevieve, Kelly, Ramón, Kiki, Mary, Daniel” Esses foram os escolhidos que teriam que jogar com Liam e aliás, teriam que permanecer unidos se quisessem sair vivos desse jogo!

Cada um deles tinha um passado condenado e isso foi muito bem esclarecido para Liam, afinal nenhum deles ali era livre de pecado ou coisa do tipo.
Eu posso garantir que me senti dentro do filme “Jogos Mortais” com a voz do Jig Saw soando na minha mente, outras vezes eu me senti dentro do filme Silent Hill e também dentro do filme Madrugada dos Mortos.

São filmes que eu gosto, então por isso me identifiquei muito com o livro, adorei a escrita e principalmente a parte que o grupo chega numa cidade abandonada e coisas começam a acontecer. Você sente aquela tensão e fica torcendo para tudo dar certo, mas você sabe que a chance deles conseguirem sair desse jogo é mínima!

Ao decorrer da história você começa a descobrir o motivo da entidade querer tanto Liam para entrar nesse jogo. E eu digo uma coisa, você descobre MUITA coisa mesmo...

Eu estou enrolando e não sei se estou conseguindo transmitir o que o livro deixou em mim. Foi muito difícil escrever essa resenha porque realmente foi um livro que tirou meu fôlego do começo ao fim!

Não sei se o Luiz é fã de filmes de terror, o que deve ser, mas ficou muito bacana as cenas que ele narrou e se eu fosse produtora claro que eu iria transformar esse livro em filme. Foi muito bem escrito, teve um ou dois erros de digitação, mas nada que atrapalhe a leitura.

Bom, Máscara terá o próximo livro e eu não me aguento de curiosidade, afinal ele conseguiu deixar aquele bendito final cheio de suspense, sabe?
Eu digo uma coisa, vocês precisam ler... vocês vão ficar alucinados com as coisas que acontecem e com a história!

Eu amei de paixão e minha nota é 10!

                “Esse “mundo” é uma cópia do real. Nele vocês encontrarão comida, abrigo, mais desafios e talvez até novos aliados ou inimigos. O objetivo do jogo é fazer vocês pagarem por seus pecados, do meu jeito. E fazer de você, Liam, uma pessoa que possa compreender a podridão da sociedade humana.” – Página 136